EU SOU o que SOU. (Êxodo 3. 14)
A frase acima é a tradução literal do nosso conhecido Jeová ou Javé. A princípio, não era propriamente um nome. Segundo alguns, esta expressão seria o equivalente do ser absoluto, que não depende de outro para existir, que não tem começo nem fim: o ser eterno. Para outros, esta expressão estaria ligada à mentalidade oriental daquela época. De acordo com essa mentalidade, o nome de um ser, inclusive o de um deus, seria uma alça, ou um cabresto, pelo qual ele poderia ser pego e dominado. Deus, então, ao dizer a Moisés que EU SOU o que SOU o envia ao Egito, está, na realidade, dando um claro recado a faraó: você não está lidando com uma estátua nem com uma projeção de sua própria consciência; você está lidando com alguém que não pode ser dominado. No momento, pois, em que o todo-poderoso faraó do Egito (que também se considerava deus) não tem como dominar este ser que irrompe em seu império através de Moises — ele só tem que reconhecer a sua própria impotência e obedecer à voz de Jeová, permitindo que o povo judeu, escravizado, saia para a liberdade.
Poderíamos imaginar que tal pensamento sobre Deus não tenha mais espaço em nossos dias. Afinal, todo cristão aprendeu a explicar todas as suas qualidades até o infinito. Deus não é apenas o sábio, mas o onisciente; Deus não é apenas o poderoso, mas o todo-poderoso, e assim por diante. Mas o que a maioria não aprendeu, ou não quer aprender, é que não se pode colocar em Deus uma alça e, então, segurá-lo como bem se entende.
Isto os egípcios do tempo de Moisés não aprenderam facilmente. . . nem os israelitas.
Os cristãos de hoje, em boa parte, continuam no mesmo analfabetismo. Veem a fé, não como dom gracioso de Deus ( que o leva ao arrependimento, confissão e perdão), mas veem-na como um arpão encravado nas costas de Deus: se eu tenho fé, ele tem que me atender.
Por isso, EU SOU o que SOU sempre nos lembrará de que Deus não se reduz a um teleguiado, e que aquilo que da parte dele possa parecer fraqueza (graça, perdão, cruz), é, na realidade, a potente iniciativa de seu amor. Este amor, consequentemente, só poderá ser aproveitado mediante o grampo da fé, grampo, no entanto, primeiramente fundido nas altas temperaturas do arrependimento total.
SE o que TU ÉS em mim para que eu seja em ti aquilo que devo ser. Amém.
Telhado de Campo Magro
No sábado dia 20/07/13 em virtude do temporal ocorrido na região, o telhado da igreja de CMagro sofreu avarias. O conserto do mesmo se faz urgente e o Conselho avaliando a situação e consultando empresas de reparo, chegou a conclusão que o mais viável é refazer o mesmo. O custo estimado pela primeira empresa ficou na casa dos R$ 10.000,00. Existe uma reserva de caixa para CMagro no valor de R$ 8.000,00. Possivelmente a Igreja de Curitiba terá que auxiliar nos custos do reparo.
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